Prolonged series of Transcranial Magnetic Stimulation (rTMS) in elderly depressed patients – an open naturalistic study

Cohen, R B 1; Maeda, F 2

1Centro Brasileiro de Estimulação Magnética Transcraniana; Pós-Graduação da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) / Escola Paulista de Medicina.
2Department of Psychology, Stanford University

 
 

ABSTRACT

 

OBJECTIVE

At least two studies have indicated that antidepressant effect of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) is smaller in older depressed patients than in young people. In order to verify the effectiveness of rTMS in the elderly, an open naturalistic study was carried out.

 

METHODS

Twenty two patients with a non-psychotic major depressive episode and who were resistant to clinical treatment (9 women, 13 men; mean age 70.5±6.8 years), received an additional 6 weeks (mean number of sessions= 25 ±5) after the end of a standard protocol of low-frequency rTMS (1 Hz, 100% of motor threshold, 1600 pulses/day, 10 sessions) to the right dorsolateral prefrontal cortex. Severity of depression (HRSD17-item, BDI, HAD) was assessed before, during, and after completion of the protocol. Antidepressant response was defined as greater than a 50% improvement in the baseline HRSD. All patients gave consent to participate in the study.

 

RESULTS

There was a significant greater treatment efficacy (81,8%) at the end of study, as compared to the standard phase (54,5%) (p= 0.046). End response rates were 62.7% for HRSD (24.7±6.1 vs. 6.4 ± 3.5) and 54.1% for the BDI (32.2 ±10.3 vs. 15 ±7). No adverse effects were observed.

 

CONCLUSION

These preliminary data suggest that prolonged series of rTMS may be useful for its antidepressant effects in elderly depressed patients. Further controlled research studies are warranted.

 

 

 

Séries prolongadas de Estimulação Magnética Transcraniana (rTMS) em pacientes idosos deprimidos – um estudo aberto naturalístico

Cohen, R B 1; Maeda, F 2

1Centro Brasileiro de Estimulação Magnética Transcraniana; Pós-Graduação da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) / Escola Paulista de Medicina.
2Department of Psychology, Stanford University

 
 

OBJETIVO

Pelo menos dois estudos indicaram que o efeito antidepressivo da rTMS é menor em pacientes deprimidos mais velhos do que em pacientes jovens. A fim de verificar a eficácia da rTMS em idosos um estudo aberto naturalístico foi realizado.

 

MÉTODO

Vinte e dois pacientes com episódio de Depressão Maior não psicótica refratária (9F, 13M; idade média 70.5 ±6.8 anos), receberam 6 semanas adicionais (número médio de sessões = 25 ±5) após o fim de um protocolo padrão de rTMS lenta (1Hz, 100% do limiar motor, 1600 pulsos/dia, 10 sessões) sobre o córtex pré-frontal dorsolateral direito. A gravidade da depressão (HAM-D 17-itens, BDI, HAD) foi avaliada antes, durante e após o término do tratamento. A resposta antidepressiva foi definida como melhora maior que 50% da HAM-D basal. Todos os pacientes deram o consentimento livre e esclarecido para participar do estudo.

 

RESULTADOS

A eficácia do tratamento foi significativamente maior (81,8%) ao término do estudo, em comparação à fase padrão (54,5%) (p = 0.046). As taxas de resposta final foram 62.7% para HAM-D (24.7±6.1 versus 6.4 ± 3.5) e 54.1% para o BDI (32.2 ±10.3 versus 15 ±7). Nenhum efeito adverso foi observado.

 

CONCLUSÃO

Estes dados preliminares sugerem que séries prolongadas de rTMS podem fornecer um melhor efeito antidepressivo, em proporções úteis, para idosos deprimidos. Pesquisas adicionais com estudos controlados são indicadas.