Depoimentos – Testemunhas de pacientes tratados com TMS/EMT
 

Me sinto muito animada, feliz e agradecida por poder deixar aqui minha experiência com a EMT. Quando estava doente, sempre lia esses comentários e julgava ser impossível alguém ter vivido episódios severos de depressão e depois – relatar que estava vivendo bem, novamente! Tenho 45 anos, mãe de uma garota de 13 anos, divorciada, trabalho e estudo… Depois de viver 25 anos em crises depressivas – ora leves, ora severas, passar por mais de 30 médicos, ser internada por 4 vezes em clinicas e passar por 5 tentativas de suicídio… ME SINTO TOTALMENTE CONFIANTE E AFIRMO COM CONVICÇÃO – sobre o que significou na minha vida o tratamento com a EMT! Tenho uma vida normal. Não faço uso de medicamentos! Moro sozinha com minha filha, trabalho, estudo, namoro e me divirto – como se nunca tivesse passado por quadros depressivos! Eu não respondia a medicamentos, e quando respondia – ficava muito letárgica ou muito eufórica… Tomei muitos e muitos medicamentos diferentes… Já não trabalhava, estudava, nem mesmo saia de casa. Só ficava no quarto e até banho e alimentação – minha mãe precisava ajudar. Eu parei de viver! O único tratamento que resolveu foi a EMT! Cheguei ao consultório descrente e chorando muito… meio debochando… (afinal detestava médicos)! Depois da primeira aplicação – senti já alguma diferença… no final das 5 primeiras… Era como um milagre para mim… NEM acreditava! Queria sair de casa, conversar, não me sentia cansada e nem irritada! Hoje – depois de 4 anos – que faço a EMT, agora apenas como manutenção- agradeço muito por ter conhecido esse tratamento! A EMT me permitiu voltar a ter uma vida normal. Em especial, a ajuda – do dr. Roni foi fundamental! Um médico, desse tipo e modelo – que não se fabrica mais! Um médico conceituado, excelente formação – mas que em momento algum, esquece o lado emocional de seu paciente! Tive todo apoio em minhas dúvidas, sempre de forma muito humana e próxima! Recomendo a EMT e acredito – que no futuro próximo – ninguém precisará mais ficar em uma montanha russa de sintomas e efeitos colaterais, quando o uso da EMT – for mais difundido e aceito.
CE, São Paulo
 

Meu bolso não aguentava um gasto de 800,00 reais/mês de medicação e meu fígado já começava a pedir água. Fui então apresentada a rTMS no dia 5 de junho de 2001. De início, a estimulação magnética precisou ser combinada com tantos psicofármacos. Não era possível retirar de uma única vez todo aquele arsenal químico. Mas aos poucos, meu cérebro foi sendo desintoxicado. Em fevereiro de 2003 completei 1 ano sem medicação. Em comemoração, decidi pensar novamente na pós-graduação e venho me dedicando, mesmo que de forma parcial, ao estudo dos hemisférios cerebrais e de suas funções cognitivas. Com certeza, a rTMS representa a melhor perspectiva tanto para meu cérebro como para o estudo de outros cérebros.
CCS, São Paulo
 

É uma melhora diferente daquela que eu tinha alcançado com antidepressivos. Parece que voltei a viver de novo. Eu cheguei a melhorar com remédios, mas me sentia anestesiado, nada me afetava, nada me dava prazer real. Mesmo assim era melhor do que ficar sem eles. Mas minha libido estava à zero. Procurava a minha mulher por obrigação. Foi por isso que ela me traiu. E cheguei ao fundo do poço. Tentei parar a medicação e piorei ainda mais. Quando fui encaminhado para eletrochoque, após tentar suicídio, fiquei desesperado. Estava sozinho e poderia ficar esquecido, sem memória. Tive medo de não conseguir nem mais trabalhar. Ao saber da TMS pela dica de um amigo, procurei o tratamento. Foi próximo ao Réveillon de 2000. Desde então agradeço cada minuto de minha vida a essa pessoa. A técnica mudou minha história, sem dúvida foi eficaz, mas que adiantaria se eu não tivesse a palavra daquele cara que me mostrou o caminho. Aproveito a oportunidade para agradecer ao Dr. Roni e toda sua equipe maravilhosa, mas principalmente quero deixar registrado para que o F.M.S. saiba que ele salvou minha vida. Obrigado amigo.
DM, São Paulo
 

Tenho 40 anos, e venho de uma depressão crônica, alimentada por uma fobia social diagnosticada há cerca de um ano. Desde que posso me lembrar, e até há pouco, a fobia e a depressão me acompanharam. Nos últimos 20 anos passei por algumas psicoterapias, de linha freudiana à bioenergética, com resultados parciais e sazonais. Há pouco menos de um ano estou fazendo uso de antidepressivos. Primeiro, a paroxetina, que se apresentou praticamente inócua. Depois, o Cloridrato de Venlafaxina, que propiciou uma melhora inicial, que não se sustentou por tempo razoável. Em consequência, foi indicada a utilização da TMS. Inicialmente, foram dez aplicações em duas semanas. Já nesta etapa, senti uma sensível melhora. Após mais cinco sessões, a melhora se apresentou excepcional. Mesmo com o intervalo de tempo entre as sessões se ampliando, a sensação física da depressão jamais se manifestou. Posso afirmar que a EMT me propiciou condições de equilíbrio anímico que jamais tive antes, de forma que as sessões de psicoterapia possam ser aproveitadas de modo muito mais intenso. Hoje, posso dizer de forma pouca técnica, mas muito real, que me sinto “autorizado” a ser feliz.
PSF, São Paulo
 

Após o tratamento voltei a reconhecer minha esposa que eu conhecera 20 anos atrás.
JCP, Paraná
 

No dia 14 de setembro ela foi internada contra vontade, é claro, foi mais uma triste e dura etapa deste drama que vivemos. Eu me perguntava como poderíamos ficar sem ela 15 ou 30 dias longe de casa, mas não tive alternativa. Eu não sabia com que estava lidando e tudo passava pela minha cabeça. Conversando com o médico da clínica, ele me disse tratar-se de uma Depressão Maior Esquizoforme, ou seja, com psicose, e que na clínica ela faria sonoterapia para acalmar e desimpregnar dos remédios. Ficou internada 15 dias, melhorou um pouco, mas foi pouco mesmo. Ainda estava com os sintomas anteriores. De volta para casa começou a tomar Orap 1mg dia, Fenergan e Fluoxetina 20mg/dia. Percebi que seu olhar não estava nada bom, estava exaltada e novamente começou a ter surto com agressividade. Acordava muito cedo e repetidas vezes dizia que nada iria trazê-la de volta e que aquilo tudo foi escolha dela mesma, influenciada por forças do Mal (o demônio). A situação estava num marasmo, as crianças cobrando a volta da mãe, eu pedia explicações ao médico e este me respondia que era assim mesmo e era necessário ter paciência para esperar a remissão da psicose. Perguntei se seria bom usar ECT, ele não recomendou. Mas insatisfeito com os resultados, procurei marcar uma consulta para saber sobre a Estimulação Magnética. Após algumas sessões de EMTr os resultados foram ótimos, ela parou de tomar remédios e começou a ir sozinha ao consultório, enfim uma vida mais ou menos normal. Passou por uma rotina de 1 sessão de estimulação por semana durante uns 6 meses. Conforme o tempo foi passando, o humor dela melhorava a cada dia, o efeito dos remédios praticamente havia desaparecido, já dirigia o carro sozinha e levava uma vida normal. Acredito que a melhora total ocorreu por volta do mês de Outubro/2002, onde pude perceber que a A que todos conheciam estava de volta. As sessões de estimulação foram então reduzidas gradualmente para 2 por mês, 1 por mês. Até que ela parou por vontade própria. Em Março/2003 ela abriu um negócio próprio e desde então está muito animada nesta atividade e vem conciliando as atividades de mãe, esposa e comerciante.
JHM, São Paulo